quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Carol

Sempre fui geniosa. Opinião forte, do tipo que defende quem ama e não leva desaforo para casa. Quando gosto fica estampado na minha cara. E quando não gosto meu sorriso não sabe usar máscara. Por mais que eu tente não consigo disfarçar. Quando vejo estou fazendo, ainda que sem querer, caras, bocas e caretas. É quase impossível controlar. Não. Não quero saber o que a vida quer de mim. Não me importa. Quero sim, é saber o que eu quero da vida. Isso, eu ainda não sei bem . Mas o que importa é fazer o que desejo da minha vida. E não o contrário. Não quero ser a obra, quero ser o artista. Quero pintar a minha vida ao meu estilo. Deixar a minha marca impressa no tempo. Ser o autor da minha história. O compositor das músicas que se tornarão trilha sonora desse meu enredo. Vou ser o diretor dessa minha peça de teatro. Dirigirei cada cena. Comandarei cada ato. Contornarei os imprevistos. Improvisarei, caso necessário. E no fim darei a essa história um belo final feliz! Não quero mais saber de destino. De agora em diante, Eu, serei o meu destino. Coloquei nas mãos de Deus. E venho pedindo: Que seja doce, que seja doce, mas.. Que não enjoe como diria Tati Bernadi

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