segunda-feira, 17 de março de 2014

SÓ OBSERVO

Só observo Tem gente que comete o erro abissal de achar que criticar é falar mal ou bem de determinada coisa. Opinião, crítica e julgamento de valor são coisas completamente diferentes. O que me proponho nos meus artigos é analisar a situação em que me encontro, dar a minha opinião, com meu olhar crítico, doa a quem doer. Mas jamais fazendo um julgamento de valor do cidadão, como muitos já fizeram comigo. Bem, águas passadas não movem moinho, né. Então, adoro o programa “A Grande Família”, a Dona Nenê é o arquétipo de muitas mulheres desse nosso Brasil varonil. Aliás, gosto de muitos programas familiares, mas isso também não vem ao caso. Quero falar desses vereadores que “ficaram” na Câmara mais de um ano, e nada fizeram. Era o momento pra deixar uma marca, um beijinho no ombro para o recalque de quem teria inveja deles. Mas não. Passaram em branco, como a Glória da Aposentadoria. Repito aqui o nome que consta no site da Câmara. Na minha perspectiva, essa senhora em nada acrescentou ao nosso parlamento. E pelo que sei, já estão querendo arrumar um cargo para ela na prefeitura para aconchegar o PRTB. Me poupem, Aristóteles teria dito “o ser humano é fundamentalmente político”., o que é próprio das esferas de vivência de cada cidadão, digo cidadão comprometido, não me refiro a alguns moleques que mal deixaram a mamadeira, ainda moram com os pais, ou seja, não têm nenhuma independência, nem vivência e se metem a regurgitar política, quando na verdade estão trazendo suas vontades estomacais para a boca, só isso. Ora, não sou contra a juventude se manifestar, mas quando vejo uns meninos entrando em partidos políticos visando receber um salário por isso, digo sinceramente que a militância virou profissão, e aí vem Dona Glorinha e se torna vereadora, com esses militantes? Me poupe. Deixa a Câmara, como entrou, sem nada a acrescentar. Melhor assim. Não corremos o risco de ficarmos ainda mais indignados. Por que neste nosso país, onde a defesa dos Direitos Humanos está nas mãos de quem é contra as minorias e aplaude o preconceito, o incentiva, inclusive, o que mais acontece é o uso ilegal do poder político e financeiro com o objetivo de abocanhar verbas públicas, a famigerada corrupção está solta. Depois do Carnaval, a Câmara de Contagem será outra, ou não. Conclamo o cidadão contagense a ser mais participante, a pelo menos observar melhor. Falo do cidadão que luta diariamente, pega ônibus lotado, aquele que tem que sustentar os filhos, ou que precisa cuidar da família, e atualmente, tais tarefas cabem aos homens e mulheres. É este cidadão, que sabe o que quer, já deixou a barra da saia da família e precisa ficar atento. Sair da inércia. Hoje, temos dois grupos que ainda se interessam por política: os que não estão satisfeitos com o governo e aqueles que querem dominar (ser governo). Falta o cidadão comum, observar mais, prestar atenção no que acontece ao seu redor. Observando antes, anos antes das eleições, ele poderá fazer uma análise e, sem dúvida, estar melhor preparado na hora de votar. Quanto a mim, faço o meu combate pela teoria e participo. Afinal, quero ser o ser humano do filósofo marxista Henri Lefébyre, aquele que é necessário que pensa e age, e assim se torna insubstituível.